Post só para dar um aviso, esses dias estive fora e sem condições de postar, então eu bolei umas postagens programadas mas a merda o blogger fez questão de me "tesourar" e não postou o que eu programei, portando eu vou soltar essas postagens todas de uma vez e retomar o que eu tinha planejado. É isso galera!
Hoje estou aqui para falar de um livro que toda mulher deveria ter ou conhecer de alguma forma, nem que seja alugando na biblioteca mais próxima enfim: A Parisiense de Ines de La Fressange!
Esse livro é um guia precioso e atemporal de estilo Parisiense, tem n dicas válidas e flexíveis para deixar toda a menina, mulher, etc elegante, bonita e moderna.
Acredito que é, inclusive, mais essencial que qualquer outra revista feminina ou se você gosta de comprar e ler revistas femininas esse guia é complementar (nada contra quem consome revistas femininas, cada um lê aquilo que gosta, é bem particular minha opinião, elas não me agradam muito na sua maioria de certa forma, porem algumas tem boas dicas, garimpando bastante dentro delas, claro...)
O livro é composto por 4 partes compostas por dicas de como usar o que você tem e os básicos que você precisa ter, acessórios, dicas para ocasiões especiais, erros comuns, make, lugares onde você pode comprar, lugares para ir, para comer, dormir, decoração...Enfim, o livro não fica só focado em roupas e beleza! Tem inclusive dicas para quem tem filhos.
Tudo ilustrado com desenhos da própria Inês e a modelo usada nas fotos é a sua filha Nine d'Urso! O livro é bem intimista, bem simples e bem flexível, você não precisa ter rios de grana pra se vestir bem e nem usar uma porrada de coisa considerada "tendencia", o que eu achei demais! (Mas se quiser seguir as tendencias você é livre pra isso!)
E a principal dica é utilizar aquilo que te faz bem! você não precisa seguir a risca o que esta no livro, isso a própria Ines diz.
Além desse livro que eu comprei e gostei muito, estou pensando em alugar/comprar esse outro:
Oizinho galera! Esses dias estarei fora, mas não deixarei de postar no blog. Enquanto eu não puder atualizar o artigo eu vou postar alguns sons e outras coisas mais já programadas para quando eu não estiver em casa =P
PS: Era um post programado, ignorem a parte de cima e aproveitem os sons!
(Meu namorado que indicou o vídeo acima, obrigada lindo :*)
No começo dos anos 1960 a moda era ,digamos, bi-polar em quase todos os sentidos. O seu inicio foi mais uma reminiscência dos anos 1950 - conservador e contido; certamente mais clássico em estilo e forma.
O final da década de 1960 a coisa era exatamente o oposto. As cores brilhantes e bagunçadas, camisas Psicodélicas, tie-dye e cabelos longos e barbas eram comuns. A Mulher usava saias incrivelmente curtas e os homens usavam túnicas e capas. O que jamais seria imaginado pelas pessoas uma década antes.
É quase como se a década de 1950 possuísse todos os elementos engarrafados que explodiram no que se tornou a década de 1960, explodiu como uma panela de pressão.
As mulheres se tornaram mais ousadas do que nunca.
Pela primeira vez no século 20, Londres, e não Paris, era o centro do mundo da moda. A invasão britânica não parou com os Beatles. Ela foi uma avalanche em todas as partes da vida, especialmente no jeito de se vestir.
Mas, na verdade, ela ficou perdida entre dois extremos em meados dos anos 60, algo mais sutil. As formas longas e finas, as cores brilhantes dos jovens Londrinos.
1961
xxx
Em 1961, a moda era tudo sobre o olhar do traje. A mulher estilosa, saia de casa com vestidos de noite. Em um vestidos caros, mas de formato simples de corte conhecido carinhosamente como "little nothing." Ela nunca sai de casa sem estilizar o cabelo em um penteado bufante.
Jackie Kennedy
Ombros em forma oval e bainhas cônicos foram substituídas por retas ombros, mais largos, acompanhada de uma curva interna suave na barriga e um alargamento na bainha.
Muitos estilistas criaram o "look" inteiro, através da concepção não apenas da roupa, mas também dos chapéus, sapatos e até maquiagem de seus manequins.
A Saias subiram para o meio dos joelhos, mas até o final de 1961 apenas as jovens continuaram a usá-las curtas.
O estilo de cabelo foi de extrema importância em 1961. O penteado em forma de colméia "Beehive" (utilizado por Amy Winehouse) foi moldado ao gosto da Princesa Margaret, Jacqueline Kennedy e Brigette Bardot, Ronnie Spector e as "Girl groups", foi imitado por mulheres de todas as idades.
Breakfast at Tiffany´s”, de 1961.
Barbie Vintage Bubblecut 1961
Ronnie Spector 1961
A modelagem em"viés" deu uma nova forma a roupa, mantendo o conforto e a suavidade de uma camisola. A saia em viés acrescentou graça e alargamento, enquanto a parte de cima se ajusta no corpo sem ficar apertado.
O vestido "Little Nothing" foi chamado assim por sua simplicidade. Era quase sempre sem mangas e justo, com um pequeno decote ou em uma forma de camisa solta recordando os vestidos flapper dos anos 1920.
O chapéu mais comprido na parte de cima e arredondado
e o sapato baixo de bico quadrado foram alguns dos acessórios escolhidos
Um sapato simples e salto feito de couro, couro de jacaré, crepe ou cetim era utilizado de dia e de noite, e as mulheres que andavam sempre na moda usavam saltos de altura média, mesmo com vestidos de baile.
Continua...
Resolvi quebrar o artigo em várias partes, para trazer um conteúdo mais enxuto e menos cansativo do que postar tuuuudo num post só...
ps1: Sobre o termo Flapper, para designar um estilo dos anos 20...Que usei aqui nesse post anterior: Historia do corte Bob, vou continuar usando Flapper. Eu já vi o termo ligado a "melindrosa" e bem quando eu escrever daqui pra frente sobre o estilo eu vou dar maiores explicações, mas talvez sejam a mesma coisa e eu não sabia...Se alguém souber se é realmente a mesma coisa, da um toque ai que ajuda muito ;) Referencias e créditos
O texto é uma tradução de um site em lingua inglesa, pela autora do Blog Ana C. Consentino
É permitida a reprodução da tradução mediante os devidos créditos a tradutora e ao autor do site.
O texto é traduzido, muitos termos podem aparecer aqui de forma errada, pois não é uma tradução literal, ao pé da letra então perdoem se o texto original não se parece com a tradução, meu objetivo não é a cópia e a tradução mecânica, é uma reescrita do artigo original para o entendimento de todos os leitores brasileiros.
Postei esse vídeo hoje como uma introdução da postagem que vem por ai sobre um artigo que eu estou traduzindo e o assunto é estilo dos anos 60, do começo ao final!
Assistindo esse vídeo sobre a maquiagem daquela época nós vemos que muitas coisas e truques são usados ainda hoje, de forma menos complicada e sem todo aquele aparato de pinceis, esponjas e o resultado é SUPER! Claro que pelo que pude perceber a base e o pó usado ainda não eram os pontos fortes e hoje em dia nós temos todo o tipo de opção para cada necessidade e isso é maravilhoso!
O vídeo esta em inglês, mas vendo e tirando de ouvido eu entendi que na maquiagem você deve reforçar os pontos bons e esconder os ruins e que ilusões de ótica podem ser utilizadas para isso, ela da uma explicação visual de aplicação de sombra nos olhos para deixa-los menores, maiores, parecer que estão mais juntos ou mais "separados"; usou um blush para dar um efeito no rosto e deu para sacar que ela usou um tipo de creme no rosto antes, passou um pó translucido, preencheu um pouco a sobrancelhas e passou óleo de bebe pra assentar os pelos. Também usou um tipo de creme brilhante como sombra no ossinho da sobrancelha, e como sombra acho nos olhos. Além do uso do corretivo nas olheiras, em marcas desagradáveis (corretivo batom) e um delineador que eles dizem que as cores marrom são para loiras e pessoas de cabelos claros e o delineador preto para as morenas (ai era coisa de época né, eles achavam que era mais discreto? enfim) e o batom que deve ser passado nos lábios superiores a partir do centro e nos inferiores começar pelo contorno...além das dicas de como passar o batom para afinar e fazer os lábios parecerem cheios ou menores. Eu não entendo muito inglês ainda nesse nível de ouvir e sacar tudo mas eu pesquei algumas coisinhas, o resto a gente pode usar a imaginação e o improviso né? uheuheheu é isso! Eu resumi super resumido, se passaram erros me perdoem eu reescrevo assim que puder hehehe!
Música!
Ah não podia deixar essa introdução focada só em make e visual, porque a gente sabe que foi muito mais que isso né? Como no artigo só vou falar de visual, vou deixar uns sons aqui pra galera curtir em ordem mais ou menos cronológica um resumo do que foi os anos 60 e entrar no clima da postagem:
Estou tentando dar um tipo de cronologia e variação nos sons que tinha na época, então essa é a primeira parte da postagem antes do artigo, amanhã vem a parte II dos sons da época e em seguida o artigo (UFFA!). Espero que gostem!
kiss kiss
Hoje, antes de continuar as postagens dos artigos traduzidos eu vim aqui contar sobre uma cagada experiência que eu fiz e deu errado.
Eu vi uns videos, na época que eu pesquisava sobre o Lip tint caseiro e me deparei com alguns outros videos, todos gringos, que ensinavam a fazer batons com giz de cera. A ideia é ótima na teoria, você poderia misturar várias cores e as meninas testavam tudo bonitinho e dava certo. Só que elas faziam com giz Crayola e nós não temos, que eu saiba não, esse giz aqui no Brasil. Bem eu fiz com Faber Castel e Gizbel, óleo de coco e do jeito que mostram no vídeo
.
Ficou uma caca, o giz não parece ser de cera, parece um tipo de parafina sei la, o pigmento deposita ele não é por igual o que me faz desconfiar que esses gizes não são mais totalmente de cera e que o pigmento deles seja uma coisa meio plástica...Enfim, não deu certo!
Masssss, da pra aproveitar para pintar, do mesmo jeito dá pra salvar!
Fotos:
Hahahaha ai meu Glob!
Alguém ai tem uma experiência parecida? Deu certo?
kiss kiss!
Sabe quando você pesquisa na internet um produto ai vem aquela resenha dizendo só maravilhas, com poucas informações sobre o produto, a marca do produto, etc?
Pois é eu cai nessa com o tão badalado lápis de olho Toque de Natureza!
Só li maravilhas: que era o único lápis que fixava na linha d'água (aquela parte de dentro do olho), que a pessoa era alérgica e era o único lápis que não dava alergia, que era maravilhoso, enfim eu pensei que seria um produto top de linha.
Comprei o dito cujo por 19 reais na perfumaria, o mesmo preço do Kajal da Maybelline.
Até ai tudo bem, mas ai eu fui olhando bem o lápis, corpo de plástico, percebi que seria bem ruim apontar e deixar fino só de olhar para a forma da ponta do lápis e fui olhando bem para ele...A empolgação foi passando e foi chegando a onda de lucidez...
No lápis não ta escrito, parece que a "Toque de Natureza" é uma marca alternativa ai eu joguei na net, procurei de onde saiu, se tinha site da marca ai me deparei com a Marchetti e pensei PUTZ! Sabia que tinha algo errado ai! Nas resenhas que eu tinha visto antes de comprar não dizia que o lápis era uma linha da Marchetti.
Já comprei lápis da Marchetti antes, é igual! corpo de plástico e não sei o que deve ter na formula que faz os olhos parecerem grudentos, uma sensação bem ruim e irritante. E são produtos bem baratinhos uns 9 reais (antes deveria ser mais barato ainda), nada que vale 19/20 reais...
Outro que grudava os olhos era o lápis da Maxlove...
Se eu soubesse pela resenha que a Toque de Natureza tinha alguma relação com a Marchetti eu pensaria muito antes de comprar ou talvez não compraria...Ai esta o perigo em não pesquisar a fundo em todos os lugares e em mais de uma resenha antes de comprar qualquer coisa...
Já questionei outros blogs sobre algumas dúvidas que tive quanto a produtos postados e até hoje eu espero moderarem a resposta e me responder...E vou esperar sentada...
Bem eu entrei em contato com a Marchetti sobre isso, também não obtive retorno, o sac deles é bem complicado e chato de usar.
Mas já que comprei, encontrei os usos para o lápis (não vou desperdiçar jogando fora porque $$$ não nasce em árvore né hahaha) e ele tem os pontos fortes dele: é bem pigmentado, acho que isso salva um pouco do lápis, mas não sustenta os pontos fracos porque eu não posso usar na linha d'água porque arde e gruda ai eu apelo para o Kajal da Maybelline ou qualquer outro lápis que não dê essa reação, só uso na pálpebra para delinear só que tem que ser de um jeito que faça traço fino porque a ponta é impossível o que também é ponto negativo do Kajal por ele ser retrátil e eu não gosto de lápis retrátil.
Ai vai os ingredientes do Toque de Natureza:
CYCLIPENTASILOXANE,TRIMETHYLSILOXYSILICATE,CERESIN,HIDROGENATED MICROCRISTALLINE WAX,COPERNICIA CERIFERA CERA,POLYETHYLENE,CERA ALBA,HIDROGENATED VEGETABLE OIL, C10-18 TRIGLYCERIDES, BUTYLPARABEN,TOCOPHERYL ACETATE. PODE CONTER: CI 77499, 77266, 77510.
O Toque de Natureza podia ser pelo menos feito de madeira, eu vi algumas imagens da versão de madeira mas a ponta parece a mesma, não sei se a mudança para o plástico é atual ou se existem as duas formas, mas que seja de um jeito que dê para deixar apontadinho com uma ponta fina legal...Enfim, não compro outro depois desse...
Mas é o seguinte, essa foi a minha experiência com o lápis, eu não to aqui para detonar a Marchetti nem a Toque de natureza, muita gente usa e gosta, da certo enfim cada caso é um caso, se você usa e ele não da esses efeitos de "grudar" os olhos, se joga, não liga para o que eu digo não! Porque temos que usar o que dá certo com a gente, o que a gente gosta DE VERDADE e não ir na onda de ninguém não, experiencia própria, pois foi isso que aconteceu! Eu fui no embalo da popularidade do lápis sem pesquisar a fundo e foi decepção...
É isso, comentem, mostrem suas opiniões!
Beijos =****
Hoje tem tutorial de um produto curioso, não muito comum nas perfumarias do Brasil:
Lip Tint!
É um tipo de corante liquido, tintura para lábios e bochechas. É comum ver meninas coreanas com os lábios pintados em uma espécie de degrade:
e facil de achar em sites internacionais como Aliexpress, por exemplo, mas sabe como é, complicado de chegar aqui (alfandega é sofrível).
Tirando os coreanos tem marcas mais conhecidas como a Benefit (Benetint) esse ai de baixo:
que tem um preço bem salgado e você encontra na Sephora, tá uns 100 reais pra cima
E eu não pago pau para marca, acredito que comprando lá fora sairia *talvez* mais barato, mas a marca e a ostentação me interessam menos que o resultado! (Pessoalmente falando! Minha opinião)
Ou na Boticário, como blush liquido, ta uns 24 reais por ai, relativamente mais acessível que o Benetint, mas o objetivo aqui é fazer o seu próprio lip tint!
A maioria dos videos que eu pesquisei que ensinam como fazer em casa, são gringos eu não achei em português e o método varia. Podem ser usados vários tipos de produtos diferentes na mistura e eu optei por fazer com corante comestível liquido que vocês podem encontrar em casas que vendem produtos para festa.
Mas tem gente que usa: água de rosas, água destilada, vaselina, óleo de coco, beterraba, kool aid (tipo ki suco), gelatina e por ai vai
Creio que o corante seja melhor que ki suco e a beterraba por exemplo, não vai deixar o produto melado ou estragar no caso da beterraba que você tem que conservar na geladeira...
Aviso importante:
O frasco usado para guardar nesses videos é de esmalte. Sério galera, presta atenção! Eu fiz o meu Lip Tint com frasco de esmalte que estava no fim, mas por minha conta e risco, sabendo que eu não sou alérgica, porque acredito que, por mais que você limpe muito bem com acetona e sabão, deixe evaporar tudo antes de por a mistura, vai ficar um pouco de resíduo, então POR FAVOR se você for alérgica e sensível NÃO GUARDE nesses frascos! Use qualquer outro frasco com pincelzinho ou ponha em um separado do pincel porque alergia é coisa séria!
Vamos ao que interessa:
Ingredientes:
1 frasco para guardar o Lip Tint:
http://www.plastpan.com.br/esmalte.php
Ou qualquer outro tipo de frasco, desde que você tenha um pincel para aplicação, senão vai manchar tudo os dedos.
Glicerina ou água de rosas
Corante líquido da cor desejada
(obs: se você quiser um rosa coral, você pode obter misturando umas gotas da cor laranja ou amarelo e se quiser um vermelho rosado é só por umas gotas de rosa, se quiser um tom puxado para o roxo ou lilás é só adicionar gotas de azul e misturar até obter o tom)
Água destilada ou mineral
usei mineral mesmo
Essência comestível que você goste: baunilha, laranja, menta etc
(totalmente opcional)
Modo de fazer:
A quantidade é meio no "olhometro" eu não tenho medidas exatas.
Lavar bem o frasco (mesmo um novo sem ser o de esmalte precisa ser lavado), se for um frasco de esmalte você tem que tirar TODO o esmalte com acetona até não ficar nenhum resíduo nem no frasco nem no pincel e nenhum cheiro!
colocar um pouco de água mineral ou destilada, aproximadamente um pouco da metade do frasco e pingar as gotas de corante até atingir o tom (cuidado que mancha tudo), Complete o que falta com glicerina e pingue duas ou três gotas da essência desejada.
Feche o frasco e agite bem.
Pronto! É só testar!
O meu ficou assim:
Outro aviso: eu não recomendo passar nas bochechas por que se manchar com o corante, pode demorar para sair e também pode dar algum resultado desagradável de cor ai fica difícil, só uso nos lábios mesmo.
O corte Bob do século 20 simboliza a independência, modernidade e inspira as mulheres. Muitas retornaram ao estilo Vintage - Esse estilo de cabelo incentiva um lado mais ousado. Imagine Julia Roberts em "Uma linda mulher", Uma Thurman em "Pulp Fiction", Luise Brooks em seus filmes mudos. A Millie ainda se sentia completamente moderna quando seus cabelos foram cortados. Quando Bernice cortou seus cabelos no estilo em 1920 foi uma mudança brutal em sua personalidade de "inocente" para "atrevida".
Muitas mulheres buscaram no corte Bob uma mudança interior drástica, abandonando com isso o passado através do corte de cabelo. Prática comum também no século 20, os filmes e meios de comunicação desempenharem um papel importante em promover e popularizar a moda no dia-a-dia onde muitas mulheres copiam o estilo de seus ídolos.
Segue aqui a história completa do corte denominado "Bob" na moda.
Personalidades fortes do sexo feminino ao longo da história foram caracterizadas pelo seu estilo de cabelo Bob.
Cleópatra é frequentemente retratada com um corte de cabelo Bob (na verdade , é uma peruca trançada ) :
Elizabeth Taylor como Cleópatra no filme homônimo.
Joana D'Arc, a famosa guerreira-santa francesa, no século 15.
A pioneira na aviação Amelia Earhart, usava cabelos curtos.
Ricardo III ... bem ... para ele, talvez não era um "penteado".
Todos nós sabemos como um penteado Bob é caracterizado, mas a história deste penteado Vintage muito copiado é tão emocionante quanto o próprio penteado.
Vamos voltar no tempo e explorar ...
Joana D'Arc
A heroína do século 15, Joana D'Arc, pode ter sido uma das primeiras inspirações na criação do molde do corte Bob no início do século 20.
O cabeleireiro de celebridades Antoine usou a heroína francesa como referencia durante a criação de seu novo corte de cabelo. Este corte foi introduzido no seu salão em Paris por volta de 1909 criando uma nova onda na moda. Este é também o ano em que Santa Joana foi beatificada e os franceses tornaram-se obcecados por ela (Na primeira guerra, soldados aliados levaram sua imagem com eles para ajudar a defender a França). Na França, o "Bob" é referido como 'a la coupe Jeanne D'Arc' (O corte de Joana D'Arc). O ano de 1909 é também o ano em que foi introduzido um estilo mais simples de chapéu cloche na moda de Paris:
Neste momento os modistas ainda tem uma posição mais dominante na "cena" do que os cabeleireiros - sempre houve tensão entre as duas profissões concorrentes na época.
No entanto, alguns cabeleireiros mais modernos, como Antoineare foram mais flexíveis e dispostos a cooperar com os modistas e cortar estilos de cabelo que se encaixam em torno das últimas modas chapéu.
O novo cabelo curto se torna o estilo perfeito para complementar o chapéu cloche moda.
Joana D'Arc usava um Bob mais curto mais por razões práticas, no século 15 além de disfarçar seu sexo durante a Guerra dos 100 Anos entre França e Inglaterra. Registros da época dizem que ela possuía o cabelo cortado acima das orelhas, semelhante ao de seus contemporâneos do sexo masculino, o famoso corte "tigelinha" (De qualquer forma ainda não é muito a aparência elegante que se espera do corte).
O filme mudo Hollywood Joan A Woman (1916)
tem Geraldine Farrar ostentando um Bob para o papel de Joana D'Arc, que aparece nos sonhos de um soldado da primeira guerra mundial.
Além disso, a capa do roteiro da peça Santa Joana (1924), de George Bernard Shaw descreve Joana D'Arc, com um corte de cabelo Bob tipo "Cleópatra" - muito elegante para a década.
Cleópatra e a egiptologia
Cleopatra também deve ter tido alguma influência sobre o estilo Bob e posteriormente o "look" flapper**.
A arqueologia e antiguidade desenvolveram-se consideravelmente no final do século 19 e isso foi de grande interesse na mídia. O Filme mudo épico Cleópatra ficou muito popular em 1917 - estrelando a vampírica** Theda Bara.
A tumba de Tutancâmon e outras relíquias foram descobertos por arqueólogos na década de 1920. Havia uma fascinação com esses estilos exóticos e as lembranças controversas que foram trazidas para a Europa Ocidental e América de aristocratas financiadores de escavações.
O Ferro Marcel e a tecnologia
Os avanços tecnológicos em instrumentos para estilizar cabelos, originalmente concebidos para ajudar as mulheres a acelerar um processo antigo e extremamente trabalhoso começa a se tornar popular.
(O avô dos nossos babyliss e chapinhas uheuheuehue)
O ferro Marcel é um ferro de ondulação que pode produzir ondas controladas rapidamente. Torna-se uma importante ferramenta para a criação da "onda Marcel" (mais tarde usado nos cortes Bobs na década de 1920).
Marcel Grateau começou a usar em segredo técnicas com ferro de ondulação na década de 1880 com prostitutas parisienses - que competiram para ter o cabelo mais badalado. É somente em 1885 (quando o cabelo de cena da atriz Jane Hading para um jogo) que seu novo método torna-se uma sensação. Ele acaba de fazer a sua fortuna a partir dessa técnica.
Antes do ferro de ondular, as mulheres enrolavam os cabelos simplesmente usando trapos e deixavam o cabelo secar naturalmente. (uma das técnicas usadas atualmente para texturizar cabelos em transição de progressiva para o natural)- o "Enrolar com os dedos" também se tornou popular na década de 1920 quando as mulheres moldavam seus cabelos de formas onduladas incríveis utilizando apenas seus dedos, uma loção fixadora e um pente.
Em 1906 o cabeleireiro alemão Charles Nessler apresentou em Londres uma máquina que poderia produzir uma onda permanente, que durou 6 meses.
Revolucionário! A máquina efetivamente utilizava uma solução alcalina fervida. Mas não tão boa para o cabelo.
Mídia e cultura popular
Bailes Rusuos - Teatro Liceo por L. Bakst
Enquanto isso, em 1910 os estilos orientais tornam-se famosos em Paris, após uma apresentação sobre Scheherazade pelo Ballet Russe: pantalonas, turbantes e formas mais "soltas" inspirados nas lendas das "Noites Arabes".
A crescente popularidade do design "Art Nouveau" também tem uma influência sobre o estilo de cabelo, fazendo as formas se tornarem mais simples e menos complexas.
As revistas para cabeleireiros criadas no século 19 ajudam a espalhar novas cortes da moda para as capitais de estilo: Paris, Londres e Nova York; no Reino Unido o Journal International in the UK; Paris-Coiffures na França; Ladies 'Home Journal, nos EUA.
No final da primeira Guerra Mundial**, Um novo estilo Bob atinge os "boêmios avant-garde" em Londres (como o grupo de "Bloomsbury" formado por intelectuais da época: um dos membros mais conhecidos é a escritora Virginia Woolf, por exemplo).
O penteado bob torna-se então uma tendencia na moda européia entre atrizes, escritores, boêmios e mulheres progressistas.
A estilista francesa Coco Chanel tem seu cabelo cortado em Bob em 1916 sendo a grande referencia do estilo bob de corte de cabelo muitas vezes confundido e denominado como corte de cabelo "Chanel".
Algumas mulheres da aristocracia no Reino Unido popularizaram ainda mais o corte de cabelo bob na mídia. Lady Diana Cooper, por exemplo, sempre usava um bob assim como ela fez quando criança.
Lady Diana Cooper
EUA abraça o bob
A história do bob como um corte de cabelo libertador para as mulheres chega nos EUA em 1915, quase por acaso, com uma estilista. Irene Castle (nascida 1893):
é uma famosa dançarina de salão americano e performer. Ela é parceira de dança de seu marido Vernon. Durante o início da década de 1910, eles popularizaram novos estilos de dança, tanto na América e na Europa e abriram escolas de moda e dança livres. Irene apoia projetos de moda e torna-se uma líder de estilo para jovens elegantes.
Irene admite ser uma mulher muito prática e decidiu cortar seu cabelo curto antes de uma cirurgia de apêndice (para evitar a necessidade de pentear seu cabelo enquanto estava no hospital). Ela esconde o cabelo curto sob um turbante elegante ao mesmo tempo em que espera que ele cresça. Um amigo então a convence a usar o estilo curto em público. Irene decide ir ao jantar com seu novo visual curto descoberto e PIMBA uma tendência de moda nasce.
Este novo estilo de cabelo curto, com pequenos cachos na parte inferior é logo copiado e nomeado como "Castle Bob". Irene Castle dá ao cabelo curto um ar de respeitabilidade para as mulheres americanas.
Usuárias de cortes curtos anteriormente não foram consideradas respeitáveis, como a atriz francesa Polaire.
Polaire
Ela começou a usar o cabelo curto na década de 1890 e visitou os EUA com um piercing no nariz "que vulgar!" Eles devem ter chorado.
Guerra Mundial um efeito
Razões práticas de Irene para cortar os cabelos tornam-se ainda mais atraentes durante a Primeira Guerra Mundial sendo um motivo mais aceitável para as mulheres a cortar os cabelos para assumir as obrigações militares e o trabalho da Cruz Vermelha. As mulheres também estão se tornando mais ativas e conscientes da saúde e começam a cuidar do corpo com atividades físicas. Considera-se também mais higiênico - uma preocupação moderna para a mulher urbana- que tem o acesso a água quente mais fácil nesse período.
Um número crescente de mulheres na década de 1910 começam a rejeitar a política e a fazer campanha pelos direitos das mulheres de votar. Este movimento é captado pelos meios de comunicação que coincide com o avanço da cultura e da tecnologia de consumo. Revistas da época debatiam a ideia de que cortar o cabelo das mulheres jovens é uma forma de abraçar o novo visual que as afasta do padrão ideal feminino,"menina Gibson" (um estilo que alude a fragilidade e voluptuosidade da mulher).
(Exemplos de "Gibson girls)
F. Scott Fitzgerald
Em 1920, um conto de F. Scott Fitzgerald é publicado na revista Saturday Evening Post nos EUA. A história é intitulada "Bernice Bobs Her Hair" e narra o conto de uma jovem menina doce, que é transformada em uma vampira vingativa apenas cortando o cabelo no estilo Bob. A história torna-se o assunto central para jovens elegantes de Nova York.
Em 1921, o bob é ostentado por celebridades como Louise Brooks, Coco Chanel, Joan Crawford, Clara Bow, Colleen Moore, Ina Claire e a estrela de cinema holandês Truus van Aalten.
Fitzgerald afirmou:
"Eu era a faísca que acendeu a juventude flamejante, Colleen Moore foi a tocha. Que coisas pequenas podem causar todo esse rebuliço. "
A esposa de Fitzgerald, Zelda também foi uma usuária do estilo bob e da atitude "Flapper" em conjunto.
Fitzgerald chamou-a de primeira "flapper" americana.
zelda
1920
O Bob será sempre definido como uma revolução da década de 1920 onde a mulher abandona rapidamente regras antigas de feminilidade e da moda. A mulher conquistou certa liberdade durante a Primeira Guerra Mundial, liberdade para trabalhar, obter permissão para votar, praticar esportes e permissão para sair de casa desacompanhada, as mulheres estão cada vez mais se emancipado e financeiramente independentes, especialmente desde que tantos homens tinham sido perdidos para a guerra ou morreram de epidemia de gripe espanhola, nos anos que se seguiram. Desistir de cabelos longos se torna um símbolo de independência e de uma força igual aos homens.
Muitos previam em seus comentários que este novo estilo de cabelo seria uma moda passageira. Cabeleireiros, mais acostumados em estilizar cabelos longos, ficam chocados ao descobrir que a vontade de cortar em estilo bob foi assumida com um fervor tal do qual se aproveitariam. New York, no entanto, não foi bem preparada para as filas de mulheres em barbearias esperando para entrar de cabeça no estilo bob.
Neste momento, em Nova York, salões de cabeleireiros realmente não existiam em grande número. Demorou um tempo para o estilo para obter um olhar mais profissional após cabeleireiros europeus avançarem sobre a oportunidade de responder à demanda. Apenas alguns anos mais tarde, em 1923, as mulheres de Nova York estão usando o bob ondulado e "Shingle".
"Shingle cut"
O "Shingle cut"
O "Shingle cut", apresentado a Belle Epoque de Paris pelo cabeleireiro polonês naturalizado Antoine 'de Paris ", é considerado masculino e formal no início, mas logo acaba se tornando popular.
Em 1924, Antoine abre seu salão em New York, na Quinta Avenida para responder à demanda por corte de cabelo das mulheres. Este novo estilo da o combustível ao espírito "flapper", a ser mais e mais ousado e polêmico. Aliás, o termo "Flapper" tem sido durante séculos uma gíria no Reino Unido para se referir a, como direi? a uma mulher jovem e impetuosa, "atirada"
O Shingle é denominado assim pelo método de cortar o cabelo em camadas como a forma de um "telhado" que permite a sobreposição de camadas umas nas outras. O visual das linhas de ondas e camadas sobre o pescoço bem batido se assemelham a linha em declive das telhas usadas em um telhado.
A cantora Mary Garden disse, quando foi entrevistado pela "Pictorial Review" em 1927:
"Os cabelos cortados no estilo Bob são um "estado de espírito" e não apenas uma nova maneira de cortar meu cabelo ... Quando considero as conquistas das mulheres nos últimos anos no campo do atletismo, acho que é impossível fazê-lo sem levar em conta a enorme liberdade e mudanças na moda que os acompanharam. E desfrutar das bênçãos de um cabelo curto é uma parte necessária dessas mudanças da moda. A minha maneira No meu ponto de vista, os cabelos longos pertence à idade da fragilidade feminina. Cabelos cortados pertencem à era de liberdade, franqueza e da progressividade."
Extraido de "Why I Bobbed My Hair", Pictorial Review, abril 1927
O corte "Eton"
O corte "Eton" rapidamente torna-se uma escolha de forma extrema para a Flapper que realmente quer causar um rebuliço. Esse estilo se assemelha em grande parte, a um penteado masculino e é extremamente arrumado para ficar bem rente a cabeça. A sexualidade das mulheres é questionada como uma quebra de padrão, de identidade de genero através da moda. Josephine Baker é conhecido por este tipo de penteado.
Josephine Baker
Compromisso
Muitas mulheres decidem manter seus cabelos longos nos anos 1920, mas sem descuidar da moda, prendendo o cabelo em um estilo que se assemelha a um corte bob. Isso pode ser feito facilmente, girando o cabelo sob a nuca e fixando-o no lugar:
Muitas mulheres escondiam seu bob curto em certas ocasiões usando apliques criativamente concebidos (postiches) para ocultar a parte curta atrás do pescoço.
Na verdade, algumas mulheres guardavam o cabelo que tinha sido cortado apenas para anexá-lo novamente a cabeça quando a ocasião pedia algo mais "tradicional".
1930
No desenrolar da década de 1930, os estilos de Bob se tornam cada vez menos curtos e formais para se tornarem mais femininos e sofisticados. O Bob não está perto de acabar tão cedo, pois as mulheres o atualizam frequentemente.
O bob evolui através dos estilos das estrelas de cinema: Jean Harlow, Marlene Dietrich, Greta Garbo, Bette Davis, Joan Crawford, Katherine Hepburn, Carole Lombard e Ginger Rogers.
Jean Harlow
Marlene Dietrich
Greta Garbo
Bette Davis
Joan Crawford
Katherine Hepburn
Carole Lombard
Ginger Rogers.
Todos eles usam uma versão mais sofisticada, natural e menos formal do corte de cabelo bob ao longo dos anos 1930 e 40. No entanto, ainda simbolizava a mulher independente, moderna em suas diversas formas.
1950
Na década de 1950 que o bob começa a tomar uma forma diferente.
Audrey Hepburn - Exemplo de estilo "Gamine"
Exemplo do que seria o estilo "Page Boy"
O "Page Boy" e o "Gamine (estilo digamos, moleca de ser)" são estilos populares nos looks Bohemios.
Os estilos de Bobs são, mais uma vez, um simbolo de juventude e aparência adolescente com estilos de comprimento na mandíbula, menos ondulados e mais suaves, estruturados virados para fora em suas extremidades. As donas de casa usam seu cabelo em um bob estruturado assentado como um capacete na cabeça com litros de laquê.
Pense em Doris Day, que modelou o bob em suas formas diferentes ao longo dos anos 1950 e 1960.
O bob, infelizmente, começa a perder a identidade revolucionaria até......
O bob 1960
Na década de 1960 o bob esta prestes a tornar-se um estilo de forma tão radical como na década de 1920 e irá simbolizar uma nova fase da emancipação feminina.
As mulheres jovens têm interesse no futuro e distanciar-se do passado austero abafado de seus pais (isso soa familiar?).
Em 1963, Vidal Sassoon repaginou o Bob e sua atitude para a década de 1960 com a criação do "Five point bob cut".
Five point bob cut
É curto, geométrico, angular, não exigente. Desta vez, o bob é um estilo mais fácil possível de ser estilizado em casa. Sassoon começa outra revolução no "Bob" que atinge diretamente as mulheres jovens liberais. Os estilistas Jean Muir e Mary Quant, no coração do "Swinging 60" em Londres, ficou conhecido por fazer moda com o 60's bob.
A modelo Twiggy (Lesley Hornby), UK, também usa um estilo não muito diferente do formal "Eton" do início dos anos 1920 e torna-se uma sensação. Ela é garota-propaganda de uma nova geração.
Twiggy
Na verdade, o espirito da 1920 estilo e moda ficou muito em voga na década de 1960 e início de 1970. Muitas estrelas também usaram um bob durante esta época:
Julie Christie
Barbara Streisand
Diana Rigg
Amanda Barrie
Keely Smith
Diana Ross.
"Thoroughly Modern Millie", um filme musical estrelado por Julie Andrews é lançado em 1967. É um pastiche alegre sobre a atitude de menina Flapper dos anos 20 na década de 1960, um caso de amor atrasado entre o estilo e cultura dos anos 1920.
1970
Na década de 1970, o look "arrumadinho" fica por fora e uma maneira mais natural de estilizar o cabelo é considerado sexy. O estilo hippie teve a sua influência quebrar os estilos mais estruturadas da década de 1960.
Durante os Jogos Olímpicos de Inverno de 1976, o Bob da campeã de patinação no gelo Dorothy Hamill
se torna um estilo cobiçado. O estilo "Pageboy" é definitivamente mais 'in' e muitos aderem a este corte menos estilizado:
Kate Jackson em As Panteras
Joanna Lumley no The New Avengers.
O Estilo Punk também mostra sua cara 'feia' para a moda e parte para o anti-fashion:
Debbie Harry cria seu próprio estilo bagunçado e anti-fashion de Bob com o Blondie.
Então, como a década avança, o bob se diversifica ainda mais e torna-se mais uma escolha estilística do que um símbolo de qualquer coisa profundamente radical.
1980
Na década de 1980 o corte de cabelo bob começa a se diversificar ainda mais e cortes criativos são utilizados para mostrar os talentos de dos cabeleireiros de alto padrão.
O Rebelde cabeleireiro holandês Christiaan Houtenbos:
cria o Buzz bob em 1984. A parte da frente, pode parecer um corte bob clássico, mas a parte de trás é raspada embaixo.
Então o look radical do Buzz Bob torna-se uma tendência de moda futurista para muitos.
O Spyke Punk se transformou então em um Bob espetado futurista.
Pris, a personagem de Daryl Hannah em Blade Runner (1982):
Possui um Bob punk, assim como:
Siouxsie Soux
,
Hazel O'Connor
Toyah Wilcox.
O Bob também vira retrô, em meados dos anos 80, com a nostalgia do jazz se tornou popular por um tempo. Imagine:
Swing Out Sister
Martika
Lisa Stansfield (com seu corte Eton contemporâneo).
O bob elegante no estilo de Louise Brooks também se torna muito popular. Atrizes também usam este estilo elegante, como:
Phoebe Cates
Patsy Kensit
Molly Ringwald
Há também um novo tipo de Bob texturizado mais bagunçado e em camadas, influenciado pelo look punk / Indie:
Beatrice Dalle em Betty Blue
Samantha Mathis
Winona Ryder
O Permanente também se tornou popular e o bob encaracolado é visto como um movimento sofisticado longe dos "bobs Boyish" com ar de moleca e estilos texturizados "funky". Parece que por um tempo todo mundo tem um bob encaracolado em meados de 1980 e Madonna renova o estilo bob de 1930 em seu vídeo de 1989 Express Yourself, enquanto filmava cenas para o filme Dick Tracy de 1990.
1990
Em meados dos anos 1990, o bob entra em periodo de "hibernação" por algum um tempo e, eventualmente, apenas se torna uma outra escolha de penteado. Bobs vêm em todas as formas, tamanhos e cores e até mesmo tornam-se popular entre os homens à procura de um ar de sofisticação francesa.
John Sahag, cabeleireiro nos anos 90 usando o Bob.
De fato, o bob não é mais um símbolo de libertação ou de modernidade na década de 1990.
Todos, de Whitney Houston para Courtney Love e até mesmo Emo Phillips (Um comediante da época) expressam um estilo pessoal através do corte de cabelo bob:
O futuro do corte de cabelo bob
No século 21, acho que o bob não vai a lugar algum, como a sua versatilidade fez com que muitas pessoas tentem um penteado Bob apenas para uma mudança de estilo por um tempo.
Bobs, muitas vezes, significam uma alternativa relativamente segura: retro, chique, nervoso, vintage, arty.
Possuímos bobs arrumadinhos: bobs clássicos suaves que são lisonjeiros e não muito formais; bobs que não se parecem com bobs e voltam a sacudir os cabelo por razões práticas. E, se você é a editora-chefe da Vogue Anna Wintour, o bob é o único corte de cabelo para ser levado a sério no círculos da moda:
Existe algum futuro para o corte bob?
Para mim, o bob será sempre o epítome do estilo francês de Joana d'Arc para Polaire de Coco Chanel para Betty Blue para Amelie. Mas eu amo sua história ousada.
Como você se sente sobre o bob?
Algumas observações da tradutora - nos HQs:
Finalizando, vocês podem encontrar referências de estilo bob em HQs, não podemos esquecer da Valentina de Crepax, inspirada no bob de Louise Brooks:
Na história de Kiki de Montparnasse:
Morte, no Sandman:
Vampira no X-man Evolution:
Entre outras personagens! Quais vocês conhecem?
Referencias e créditos:
O texto contido nessa postagem foi traduzido por mim, Ana C. Consentino autora desse blog em questão e extraído do original em inglês escrito por:
A utilização da tradução é totalmente permitida se der crédito a tradutora e a autora do texto original.
**Notas: como esta é a tradução de um blog gringo sobre estilo Vintage, eu fiz o possível para a tradução ser facilmente entendida, adaptei algumas partes e não fiz tradução "ao pé da letra" portanto me perdoem alguns erros que passaram batidos.